Ontem fechei bem os meus olhos e pulei de um precipício sem ter nenhuma opção, era ir ou não ir. O coração saltou para fora do corpo, os pensamentos pareciam estar em outro lugar... enquanto me preparava pude ver a minha vida e desafios superados passando pelos meus olhos.
Quando tive que pular, pulei.
Foi praticamente essa a sensação durante a apresentação do meu trabalho de conclusão de curso. Durante o dia todo, muitas dúvidas passaram pela minha cabeça, a trajetória da pesquisa, foi como se em poucas horas revivesse cada momento anterior àquele grande salto que eu daria na minha vida! Vi vários rostos expressões e desafios conquistados. Durante a minha apresentação parecia que o mundo estava parado e as pessoas que eu mais amei e me apoiaram estavam lá comigo apreciando daqueles poucos minutos.
Quando comecei a explicar o meu tema o microfone deu defeito, normal às coisas tem que acontecer comigo mesmo, quando recomecei a falar... estava com mais confiança, a voz começou a sair embargada, com aquele nó na garganta de orgulho próprio! Com o passar dos primeiros momentos, engatei a segunda, conquistei segurança e falei até que tudo fosse devidamente explicada para a Banca Examinadora!
Ao final elogios, existe melhor música para os ouvidos do que elogios?
Ontem quando cai daquele precipício, me levantei, mas me levantei com uma tonelada a menos nos ombros e renovada para os novos desafios tanto na carreira quanto pessoais.
E constatei uma verdade! Só carregamos o que é possível carregar, o que não dá a gente só vai levando!