quinta-feira, 28 de novembro de 2013

sei lá o motivo

Te amei por verões inteiros
Por tempestades turbulentas
Por sonhos incompreensivos
Amei, pois queria amar

Te amei pelas suas indecisões
Por temperos nossos
Por sonhos reais e banais
Amei, pois queria amar

Deixei de te amar
Pelo olhar vazio
Pelas dúvidas
Pelos Menos

Deixei de amar devagarzinho
Sem pressa e com dor
Fui deixando
Fui seguindo

Te amei por verões inteiros
Não deixo de amar
Deixei de amar
Não perdi suas marcas

Te amei por verões inteiros
Deixei de amar devagarzinho
Tem devagarzinho que ainda não desaprendi a te amar
E só a pressa iniciei desejar!

Black out e bosta!

E aí que está tudo na sua cabeça e na hora de escrever dá um branco total. Essa síndrome é muito comum.

E aí que você tem a informação, mas não a faz por falta de provas. Isso é uma bosta

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Como matar um pai em uma palavra

Tem coisas que só acontecem com o meu nome envolvido. Isso é um fato e já aprendi a lidar com ele. Como sabem sou uma menina travessa, com opiniões muito fortes e vontades mais fortes ainda.
Sou consumidora de revistas e portais de fofocas, adoro criticar, rir e procurar os erros. O que seria da minha vida se eu não soubesse que a atriz Carolina Dieckmann tem a habilidade absurda de atravessar a rua degustando uma mexerica ou o que a Bruna Marquezine anda postando no instaram. O melhor mesmo são os casos dos detetivões postados pela colunista Fabiola Reipert.
Isso nada tem a ver com a história envolvendo meu pai, mas esse consumo originou o fato então me vi na obrigação de explicar.
Dias atrás, comentei com a mamys que a atriz Luma Costa, a Odete Roitman do Pé na Cova, está grávida do seu primeiro filho. Expliquei, depois de questionada, que os autores vão fazer a personagem engravidar por meio de inseminação, já que ela mantem um casamento lésbico e tal.
Meu pai está na Colômbia, Panamá, Chile... sei lá. Aprendi a desaprender onde ele está e quanto tempo vai ficar fora. Mesmo fora do país, é personagem frequente da nossa sala de TV ou das discussões na cozinha graças ao Skype.
Algumas vezes ficamos conectados só para ouvir os barulhos do outro lado e assim ter companhia.
Essa semana, enquanto a Ariane e a minha mãe assistiam a série. Veio o comentário. Distraído, trabalhando, ouvindo a série e as conversas... a única coisa que meu pai ouviu foi: “A Luiza disse que ela está grávida!”
Depois do comentário o grito: “Como assim a Luiza grávida, o pai do meu neto vai ser a balada! Como vocês me esperam viajar para me falar uma coisa dessas?”
Uma verdadeira rádio peão, com certeza!

Depois de rir muito, devem ter ficado com dor de barriga. A Ariane e minha mãe explicaram o entendimento errado da frase. E meu pai finalmente conseguiu respirar aliviado!

Quando erro

Tenho a pressa dentro de mim que me move e me deixa impaciente. Essa estranha mania do imediatismo me causa problemas pessoas e profissionais. Afinal, quantas vezes não fiquei impaciente com um ligação rapidamente atendida, quantas horas de ódio por conta de uma resposta por email que não chega?
Costumo brinca que nasci de cinco meses, que esse imediatismo nasceu comigo e o furação da minha pressa para chegar a conclusão de tudo me trouxe prejuízos.
Nessa caminhada que se chama vida, já abandonei alguns vícios como me estressar por coisas que não deram certo ou que não saíram das formas como me programei. Entretanto, ainda não me libertei dessa famigerada pressa.
A pressa está quando não tenho paciência de reler calmamente um texto, analisar previamente a grafia e a execução das palavras em busca de concordâncias ou erros de digitação que ocorrem simplesmente pela mania de digitar não olhando para o teclado nem para o monitor e deixando a imaginação afogar pela grande tela da janela ao lado ou a movimentação de um ou outro colega.
Não sei de onde nasceu isso. Talvez da escola, quando sem motivação anotava os ensinamentos dos professores sem prestar atenção e sem olhar no caderno me perdendo no vazio do nada em branco dentro dentro do meu ser.
Seria esse um distúrbio só meu que eu criei? Não sei!
A única coisa que tenho certeza é que qualquer coisa parece ser mais interessante ao invés do que estou fazendo! Se estou lendo as folhas são mais interessantes, se estou olhando as folhas a leitura parece mais interessante.
E assim vou suprindo essa minha necessidade intermitente de afundar nas tarefas que crio para conseguir fazer que meu cérebro tente prestar atenção em várias coisas para poder ao menos desempenhar uma.
Isso está suscetível ao erro, admito. Mas quem não erra não aprende. Quem sabe errar admite o erro, abaixa a cabeça e segue para a próxima fase trabalhando a concentração, inexistente, para desempenhar uma ou múltiplas funções.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Casa comigo?

Casa comigo?  estrelado pelos lindos Amy Adams e  Matthew Goode é uma bela comédia romântica com direito a tudo o que o gênero pede, inclusive os clichês.  Suspiros, romantismo, situações engraçadas, casamentos, declarações… mas apesar disso em nenhum minuto você fica entediado, muito pelo contrário! 
Seja pelos atores (química perfeita), pela história (divertida), pelas belas imagens (Irlanda), por uma ou outra mensagem que nos leva a refletir, pela trilha sonora (destaque para “Never Forget You” - The Noisettes e “You Got Me” - Colbie Caillat)… ou por tudo isso junto,  o filme é encantador, cativante e vale super a pena.




Assisti o filme e peguei a descrição em um blog, mas fechei a aba e não lembro agora qual é a fonte :(

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Maluquices jornalisticas

Estava na frente do computador havia várias horas. Suava frio. Mordia as unhas dando sinais de pura tensão.
Não sabia qual palavra usar ou pior, como começar a escrever aquela frase.
Como reagiria ele ao ler o que tinha para dizer?
Haveria uma resposta positiva ou negativa?
Enquanto pensava o cursos do Word piscava quase que exigindo que as letras fossem escolhidas no teclado.
Mas parecia que a tela em branco nunca seria preenchida e respostas nunca seriam dadas.
Ao poucos dedilhou algumas poucas centelhas de palavras e formou o primeiro lead, depois o sub lead e por fim vieram outras informações.
Quando acabou, novamente suava frio, um novo texto, um novo desafio e novas informações. Mas a noite não terminaria ali, havia ainda muito à escrever.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Aquele ou outro

Não, não era um cara bonito. Talvez seria um descartado nas muitas páginas de relacionamento. Mas pessoalmente tinha um jeito envolvente, nada óbvio, beirando o intelectual e o despojado. Sabia as pausas certas e o timbre de voz era quase um convite para deixar-se levar e afogar a face em seu ombro.
Sabia que era assim a forma mais fácil de conquistar, de alinhar.
Do outro lado, não havia beleza também. Mas havia um falar fácil, despojado e nada intelectual.
Mas depois de criticar outra que proferia as futilidades e facilidades de um dia comum, mostrou-se impressionado quando a certa altura conheceu peculiaridades da desenvoltura de temas nada comuns ao sexo oposto.
O embate latente e intelectual durou poucos segundos, afinal, a estafa de assuntos que exigiam cuidado nas palavras foi deixado de lado! Afinal, antes já haviam passado horas discorrendo sobre assuntos estafantes.
E assim aquele ou outro foram aos poucos voltando ao que eram e mais uma vez se esquecendo nas brumas da noite e dissolvendo-se a falsa realidade.