segunda-feira, 16 de junho de 2014

Uma simples busca no google

Um dia pelo tédio ou pela saudade talvez busque meu nome no google descobrindo minhas reportagens, emails antigos em grupos, um post no twitter, uma foto ou outra do facebook, o perfil no linkedin, talvez chegue no meu blog.
Se tiver paciência, sei que não tem, lerá alguns dos meus textos. Me julgarás como uma menina boba, apaixonada, fútil, frívola, sei lá. Talvez caia nesse texto e tente imaginar o que se passou na minha cabeça nesse momento.
Admito, busquei seu nome. Como faço com todo mundo! Pesquisa é uma das premissas do jornalismo querido! Li tanta coisa!
Sim eu disse adeus e vc não reparou. Sentada na cozinha, com cara de cachorro que caiu da mudança ouvi que nos veríamos de novo. Dentro da minha alma sabia que as palavras foram jogadas ao vento. Sabia que ia ser a última vez, mas achei melhor guardar só para mim!
Meu sexto sentido já tinha me alertado, mas mesmo assim quis me envolver. Como você mesmo disse: "a gente se envolve, mesmo quando teima em dizer que não quer." Até hoje não compreendo as palavras.
Realmente achei no começo que talvez, no meio daquele pântano em que havia jogado meu coração ele estivesse protegido, mas do seu jeito, sem querer, resgatou ele. Pisou em cima e jogou de volta.
Sei que não foi sua intenção. Que faz parte do seu ser e tudo mais.
Mas disse Adeus e vc não reparou! Quando reparar, quem sabe? quem viu? quem quer ver?
De volta pro pântano!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Para a Ariane

O último reflexo das minhas queixas infantis. Meus momentos mais sutis. Meus medos compartilhados nas madrugadas. No peito um medo quase incompreensível que chega a me deixar catatônica em alguns momentos.
Não, não vai ser para sempre. Quando a saudade apertar o telefone estará lá à disposição a qualquer emergência. Eu tenho muito medo das mudanças. Confesso sou displicente em cuidar de família. Relapsa em comunicar minhas noitadas, os horários dos meus retornos e dos meus problemas mais simples como colocar minhas roupas para lavar. Mas sempre tive vocês para me alertar desse pequeno grande problema.
Mas querendo ou não, mesmo quando eu me vi a apenas 90 kms de distância era fácil me ver envolta das minhas irmãs para me repreender ou consolar.
Agora a situação é diferente. Você quem está de partida e como disse seria muito egoísmo tratar uma coisa tão boa como uma tragédia grega, romana, alienígena, sei lá mais quais formas. Mas sou assim. Não dou valor ao que está perto, mas sim quando está longe, fazer o que. Questão de personalidade com gosto duvidoso.
Amo-lhe e quero seu bem. Seu sucesso percorrerá os trópicos e eu terei prazer em reportar cada conquista sua para qualquer estranho ou conhecido caminhando distraidamente ao meu lado.
Difícil, mas confesso que sentirei sua falta. Do afago e das broncas. Das brigas e dos muitos momentos compartilhados. O sucesso está a sua porta e ele não costuma tocar a campainha duas vezes. Então abra a porta imediatamente.

Que a distância nos fortaleça aumentando a cada dia o amor que eu sinto por você e me deixe um pouco mais presente de certa forma.
Mesmo prometendo não dar uma de drama queen vejo meu coração com um um mix de orgulho, tristeza e na cabeça estou fazendo as contas para a próxima viagem para lhe visitar e planos para gandaiar na sua próxima city!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Um feliz ano novo pra você!

Entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro muita gente para para fazer listas do desejos, novas condutas, novas metas. Eu nunca acreditei muito nisso. Deixo sempre as minhas divagações para o meu 31 pessoal. O de maio. Data que vim ao mundo.
Esse ano, sem querer, mas querendo me fechei em minha concha, refleti sobre os meus 28 anos de vida. O que deu certo, o que deu errado. A minha ânsia imediata para que tudo saia dos planos imediatas que por fim são quase que eu autosabotagem.
Pensei, pensei, pensei e o medo me consumiu. Me afastei, me fechei e sofri com as loucuras que passam nas cabeças das mentes insanas.
Me aconcheguei em abraços protetores e depois fui ficando tristinha e com medo de nunca mais tê-los envolvendo meu corpo, me protegendo e me deixando sentir mais especial! Noiei, enlouqueci em silêncio, meu estômago revirou.
Pensei em trabalho, nos meus desejos e sonhos que parecem que nunca vão se concretizar e noiei, enlouqueci em silêncio, meu estômago revirou.
Pensei em família, nas mudanças, no pai que viaja e volta, na mãe que está sempre lá por mim, na irmã indo pra outro Estado, na outra em outra cidade, o outro lá longe na faculdade e noiei, enlouqueci em silêncio, meu estômago revirou.
Antes de dormir, ontem, coloquei nas mãos dos sábios, dos deuses, do tempo e do destino todas as noias e hoje no colo macio da certeza de quem realmente me ama ouvi os puxões de orelha, os conselhos, a voz macia. E aí gritei a minha noia, destranquei minhas dúvidas, desrevirei meu estômago, li um email delicado e muito fofo e voltei a ser eu!
Por quanto tempo? não sei... Mas um feliz ano novo pra mim e pra você