quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O mundo muda o tempo todo

E eu que pensei que seria a dama de ferro e esqueceria dos problemas e de como é estar vinculado a outro. Eu que pensei que seria fácil, que seria triste e que seria como seria.
Se eu quisesse apenas jogar palavras ao vento seria como eu quisesse. Jogar palavras é mais fácil do que viver

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Saudade

Quem não tem saudade do passado, de um sorriso que já viu, um carinho ou uma voz.
Os tempos de chuva são esquisitos, trazem de dentro do coração umas coisas guardadas e esquecidas.
Eu nem sempre fui como sou hoje, vim mudando com o tempo, ficando mais maluca do que o normal. Mas a essência sempre foi essa aqui mesmo. Eu tinha um equilíbrio  querendo ou não, e a rotina me ajudou a ser bem melhor.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Festa do congo em Itamogi

Os encantos que Itamogi-MG não são apenas o carinho por conta das lembranças infantis da minha mãe ou o afeto incondicional que eu tenho pela cidade por conta do meu avô José Leonel.
Itamogi tem sua história envolvente, suas personalidades fortes que dominam até hoje as lendas urbanas e os contos nas vastas fazendas de café da região, mas principalmente por sua cultura forte.
Há muito tempo estava tentando ir para a cidade a fim de participar da Congada, festa folclórica que temos em muitas cidades da região. Em Itamogi, como todas as festas da cidade, o trajeto ocorre em volta da Igreja Matriz.
A congada começa no dia 26 e termina em 30 de dezembro. A Prefeitura oferece uma janta mais que especial, no cardápio: arroz, feijão, carne moída com batata e macarrão.
Não sei os motivos, o tempero ou se o sabor é dado por meio a confraternização e muito trabalho dos envolvidos, mas tem um sabor especial. Você pode ter comido nos melhores restaurantes franceses, ter experimentado o sabor da mais alta gastronomia que com certeza não vai chegar ao prazer que a janta do congo pode te dar. Comi uma pratada digna de quem trabalha na roça, quem me conhece sabe que eu costumo comer pouco. Antes, para abrir o apetite, comi uma pamonha salgada que a querida prima Lidy me deu.
De noite na praça fiquei assistindo a magia dos grupos de congo, com seus tambores, cores e bandeiras, assim como os grupos de moçambique e sua cantoria instigante.
Tenha a fé que tiver, acredite em Deus ou não. Acho que todo mundo tinha que participar de uma festa dessa. Rica em cultura e principalmente de união, pois a cidade se mobiliza quase que em 100% para agradar aos turistas e aos munícipes. É simplesmente a coisa  mais linda que pode se assistir.
Vi tudo aquilo na praça com os olhos marejados, com não pensar e imaginar o grande e querido José Leonel no meio da cantoria, buscando cerveja, conversando e fazendo farra. Senti ele perto de mim nos dias em que passei por lá e tenho certeza, onde quer que esteja nos últimos 26 anos, ele ficou feliz por mim que mesmo sozinha peguei o carro e desbravei alguns poucos quilômetros e um pedágio para ver essa festa maravilhosa.
Eu tenho a sorte de poucos de ter uma família que aos trancos e barrancos, com a proximidade ou distância, todos se amarem ao seu modo e estilo de vida.
Claro que a festa não é nada comparada com os momentos que fiquei com os meus primos, muitos que estou tendo a oportunidade de conviver mais agora por conta das minhas loucuras de "estou indo para Itamogi."


Rei e Rainha do Congo Foto: Luiza Pellicani

moçambique

Congada