o que perdi por aí

Houve um tempo que eu sabia quando ia conhecer uma pessoa nova, um amigo, um guia e uma pessoa em quem confiar. As pessoas que conheci durante esse tempo são as mais especiais da minha vida.

Acontece que com o tempo meu coração foi ficando mais frio, fiz isso por uma questão de sobrevivência. Estava vendo coisas que me machucavam nas coberturas jornalísticas... por um tempo, essa sensibilidade ajudou na questão jornalística, mas depois de um tempo começou a atrapalhar.

Decidi agora que vou reabrir as barreiras por mim impostas, voltar a conhecer e principalmente voltar a estudar essas magias da vida que sempre me encantaram... será que aquela ela perdida está de volta?

O fim, o começo e as lembranças... Valeu Chuck Bartowskiar

Sabe aquela série que te prende e você não quer larga-lá nunca mais e sente que os personagens são seus melhores amigos... então Chuck foi meio que assim para mim.

Hoje aproveitando a folga da tarde aproveitei para baixar e assistir toda a quinta temporada, sozinha, quase que trancada no quarto, levando-se em conta que meu apartamento é minúsculo e quase que só tem espaço para mim.

A série me apresentou à  Adam Baldwin, Zachary Levi and Yvonne Strahovsk e a outros personagens que são simplesmente apaixonantes.

Mas o que mais me marcou nesse último episódio foi que ele retrata mais ou menos o que buscamos todos os dias, se apaixonar... pelo trabalho, pelos amigos e pelo amor antigo.

A vida sempre nos prega peças e nos faz esquecer, às vezes tudo o que precisamos é que alguém nos procure no nosso lugar preferido e me conte a nossa história só para lembrar a tudo o que vim.

Acho que foi mais ou menos isso o que Josh Schwartz e Chris Fedak os criadores da série tentaram nos dizer no final. Não importa tudo o que passamos, senão tem alguém importante para nos lembrarmos tudo o que se passou, com os pontos positivos e negativos.

Lembranças boas são as coisas que nos impulsionam todos os dias, os medos das falhas nos levam a outro lugar, do medo, desânimo e falta de confiança.

Às vezes tudo o que precisamos é nos lembrar quem realmente somos, continuar a brigar pelo aquilo que almejamos ser.

Não sei o que a vida me reserva, mas quero ter certeza de viver um amor como o de Chuck e Sarah.

Roubaram meu celular

Podem ficar calmos e tranquilos que eu estou bem! A primeira regra para quem está sendo roubado na minha opinião é ficar calmo, depois vê o que se faz!

Saí do jornal às 21h30 mais ou menos. Foi um dia normal e triste, por razões de alterações dentro da Tribuna Impressa, mas que fica para outro dia, antes de sair dei muitas risadas com histórias jornalísticas...rs

Fui pedalando tranquilamente na Avenida Bento de Abreu, em Araraquara, e depois de passar a CTA (Companhia Troleibus Araraquara) um possível craqueiro, desconfio de ser o mesmo cara que vive pedindo dinheiro na Avenida Parisi quase do lado onde fui roubada. Ele pulou na minha linda Specialized 1996, vulga bicicleta, e pediu que eu a entregasse. "Perdeu branquinha!"

Como tinha alguma coisa na mão e melhor não vacilar, pedi para que ele não fizesse isso e ofereci meu celular e R$5. Acho que ele nem pensou, pegou e saiu correndo.

Baqueada pelo susto continuei em direção a Avenida Luiz Alberto, voltando para casa. Encontrei a Polícia Militar, fiz um sinal maluco, eles pararam, dei as características: pardo de short azul, tênis branco e um boné.

O engraçado é que a polícia me perguntou se eu tinha um telefone de contato e se eu queria que eles me levassem em casa. Me identifiquei como repórter, disse que estava de boa e que ia pra casa de bike mesmo.

Já avisei todo mundo, mudei minhas senhas na internet e tentei ligar para o meu celular, que já está desligado.

Bom é isso! Pelo menos não levou a minha bike, amada, querida e furtada do meu pai! Vou tentar levar tudo isso no bom humor...

Amanhã queria comprar outro celular, alguém quer ir comigo, estou em Araraquara... aceito doações, pode ser um Galaxy ou um LG Cookie (mesmo modelo que foi roubado, claro).

PS: contei o horário que estava indo pedalar para a minha mãe, mais ou menos nesse horário, ela ficou louca e disse que era perigoso, será praga de mãe?

PS 2: A Fernanda Miranda, minha editora de cidades, disse que eu era doida de voltar do jornal de noite e de bicicleta. A minha resposta: Fica tranquila, são só 2km fica sossegada!

PS 3: Vou continuar usando bicicleta como meio de transporte, mas quando estiver muito tarde vou voltar de bus ou pedir carona

Prometi não falar mais sobre a vida pessoal em rede social, mas indiretas para as pessoas se tocarem, continuo dando!
Mas sabe quando você pensa em uma música para refletir tudo aquilo que queria falar, mas não pode? Eu tenho várias, para todos os motivos... Quando estou me divertindo tem a música do PitBull, noivo da sobrinha Isa, a Mr. Saxobeat, quando quero que tudo vai a merda e vou fazer o que eu quiser tem a What the hell, quando eu amo tem a You Da One.
Entretanto para lembrar de um momento mais que especial tem o Fogo e Gasolina!

É só isso o que eu quero dizer no momento!

Fogo e Gasolina

Roberta Sá

Você é um avião e eu sou um edifício
Eu sou um abrigo e você é um missil
Eu sou a mata e você é a moto-serra
Eu sou um terremoto e você a Terra.

O nosso jogo é perigoso, menina
Nós somos fogo
Nós somos fogo
Nós somos fogo e gasolina

Você é o fósforo e eu sou o pavio
Você é um torpedo e eu sou um navio
Você é o trem e eu sou o trilho
Eu sou o dedo e você é o meu gatilho

O nosso jogo é perigoso, menina
Nós somos fogo
Nós somos fogo
Nós somos fogo e gasolina
Nós somos fogo
Nós somos fogo
Nós somos fogo e gás

Eu sou a veia e você é a agulha
Eu sou o gás e você é a fagulha
Eu sou o fogo e você é a gasolina
Eu sou a pólvora e você a mina

O nosso jogo perigoso combina
Nós somos fogo
Nós somos fogo
Nós somos fogo e gasolina

não sei o motivo

O sorriso, o jeito, o carisma, as mentirinhas perceptíveis, o modo de arrumar qualquer assunto só para conversar. O que passa na tv, olha esse link, tá aí não tá aí. Mude para esse canal, volte para aquele. Não sei como os assuntos nascem, crescem, se reproduzem e morre. Não sei o motivo, só sei que gosto