sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Qual a sua necessidade de dizer eu te amo?

Dizem que viemos ao mundo obter aprendizado, mas acho que viemos mesmo caçar o amor!
Têm aqueles seres que tiveram a sorte de encontrar o seu amor aos 12 anos de idade e agora já estão casados e com filhos ou planejando os filhos.
Têm as pessoas como eu. Encontraram o amor, mas por acreditar que ele não se ajustava mais e não completava outros amores (jornalismo, planos, viagens e sonhos maluco) decidi deixá-lo partir ou abrir mão dele (quase a mesma coisa).
Têm os desafortunados, que nunca o encontram. Talvez as pessoas mais tristes.
O ser humano tem esse fomento, essa vontade. A sensação de dizer eu te amo com o olhar, preencher a alma, o coração e o cotidiano maluco pelo simples fato de estar com alguém.
Eu tenho necessidade de amar todos os dias! Não uma pessoa específica, um caso específico, nem nada! Só amar!
Tento do jeito que posso e com as ferramentas que tenho me manter apaixonada. A paixão te deixa menos medrosa, menos vazia, dá mais sentido, apego e esperança de coisas melhores.
Abri mão do amor, mas não da paixão!
A minha necessidade de dizer eu te amo é diária. Digo a frase as flores, aos ventos, aos amigos, aos irmão, para meus pais e para Deus todos os dias.
Penso também como faz falta de um amor, homem e mulher, um relacionamento, de olho no olho que te deixa tonta e preenchida todas as manhãs! Se eu sinto falta, todos os dias... por isso amo quem merece. Para o amor a um homem, no momento deixei a porta aberta por um pequena fresta. Meu terapeuta disse que isso é um grande avanço, já que no ano passado eu acreditava que todo que conhecia era um energúmeno indigno de atenção depois de dois ou três dias.Mas o que eu posso fazer se não aguento mais pessoas descapacitadas intelectualmente?
E você qual a sua necessidade de dizer eu te amo?

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O silêncio e o ato

Ficou velada a vontade, ficaram nítidos as horas agradáveis... pode ser que novos momentos aconteçam ou tudo pode ter acontecido naquele momento único, naquele instante. Tanto faz.
Quantas caraminholas e noias podem nascer na cabeça de uma pessoa em poucos minutos e muitas horas. Raciocinar o que pode estar por vir e querer apenas sair correndo podendo apagar momentos bons por conta de uma dúvida ou um medo, não é uma tarefa fácil. Quantas vezes é possível passar na vida por esses tempos que determinam o que possam vir no futuro? São muitos?
A resposta mais acertada seria partir, mas como se joga na loteria em busca de uma felicidade financeira, lançou-se a jogar mais uma vez com o destino e pagar para ver o que daria daquela busca ínfima de liberdade e falta de medo. O resultado ainda é uma incógnita.
A julgar pelo pensamento revelado de tempos em tempos pela lembrança, o medo ainda corrói a alma e dilacera a reflexão com uma possível repercussão negativa, enquanto o aspecto exterior nada pensa apenas quer e deseja repetir aqueles momentos não de apenas vontades, mas também liberdade.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Fogos, praia, cubinha e felicidade

Tá! O ano de 2014  já tem nove dias e eu ainda estou pensando no Ano Novo, foram poucos dias de extrema felicidade, é recordar e se sentir plena. Bom a fatura do cartão de crédito ainda não chegou, então por enquanto só tenho boas recordações do réveillon.
Demorei uma eternidade para cravar o lugar que passaria a virada do ano. Tinha a possibilidade de ser Buenos Aires, mas ainda não descobri que meu pai na verdade é laranja do Eike Batista, então depois de ver os preços das passagens cada dia mais no nível das nuvens.
Depois cogitei Rifaina, mas blah, não queria! Não estava animada e a sensação de que me arrependeria me corroía. Sendo assim já falei para mim mesma: "Com família sera!"
Estava tudo decidido quando a Mariana Bruno me chama no inbox e pergunta: "Topa ir para a Bertioga, se topar vamos amanhã!"
Praia, caindo no colo... não nego, vou na hora!
Lá encontramos a alegria, o riso fácil e as lágrimas de felicidade. Amigos que gostaríamos de ter trazido com a gente e a certeza de ter acertado no tempo, no período e no ponto para ficar.
A vida tem essa beleza chamado de destino muito interessante, os novos amigos fizeram parte desses momentos especiais que se tiver sorte poderei contar aos sobrinhos ou quem sabe filhos (não sei o que vem por ai!).
Luais noturno com a brisa do mar, cubinhas (coca-cola e run) para aquecer e alegrar e horas livres para fazer absolutamente nada! Isso se resume janeiro.
Rolar na areia com um desconhecido e novo conhecido foi a cereja do bolo, tem coisa mais divertida do que fazer coisas espontâneas sem medos de qualquer consequência. Isso é liberdade! E liberdade hoje graças a internet, horários pré-determinados, falta de grana, se torna um artigo cada vez mais escasso!
A verdade nua e crua de janeiro, é que ele começou com um semblante mais leve, graças a vários fatores que deram errados e um apenas que deu certo.
Felicidade, obrigada por dar o ar da graça nos primeiros dias do ano e não se acanhe, pode vir mais dias desse 2014 que está nascendo agora.