segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ninguém sabe de nada

É quando mais se sogre que aprendemos a conhecer nós mesmos.
O final de semana foi tão difícil, tão fácil e cheio de esperanças!

Deu medo talvez ver que nada aquilo era o certo, me mostrar que estava errada!

Foi o chacoalão que a gente estava precisando!

Amar a gente ama, passar pelas fazes mais difíceis das nossas vidas e permanecer juntos, não é pra qualquer um!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Perguntas do jornalismo na vida pessoal...

Aquelas perguntas que devem responder ao lead clássico do jornalismo andam me assombrando. O maldito quem, onde, quando e o por que não é tão fácil de responder quando fazem parte da grande reportagem da nossa própria vida.
De tudo o que já vivi, uma coisa eu aprendi. Que teimo em não parar com algumas manias que deveriam ter acabado há muito tempo atrás. Conselhos, já recebi aos montes, seguir a risca, foram poucas vezes.
Uma coisa eu tenho certeza, dói crescer, se questionar todos os dias: "Afinal, o que você quer ser quando crescer?"
Será que era isso mesmo o que eu queria, será que eu sou capaz e não apenas mais um medíocre no meio dessa imensidão daqueles que passaram pelo Quem Indica (QI), fez o teste do sofá, passou do psicológico.
Acho que chega uma hora na vida que a gente se pergunta QUEM sou eu, ONDE eu quero ficar, QUANDO é o momento de parar ou continuar e o POR QUE eu tô aqui me questionando sem saber e me sentindo parada andando.
Estou em buscas de respostas para esse caminho que trilho, nem sempre é um passeio fácil, às vezes tem um buraco aqui, outro acolá, um mar mais marolas, outras vezes mais turbulentas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O quase



Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)