quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Terça-feira dos horrores

Hoje seria mais um dia comum na minha vida se não fosse as adversidades do dia. Poderia fazer uma lista de mais de 10 itens explicando o porquê o dia foi tão ruim para mim. Mas vou contar só as duas principais.

De manhã o céu estava maravilhoso, lindo, parecia pintura. Infelizmente não tenho a precisão do Érico Veríssimo para descrever a beleza do dia.

Peguei a minha bicicleta, às 7h32, e começo a descer a rua para chegar até a Avenida João Bim para começar o meu trajeto para a Texto. Estava ouvindo as minhas músicas, quando sinto que a bicicleta estava um pouco mais pesada. Como normalmente faço, desci da bike e dei uma olhada em tudo, para a minha tristeza, o pneu traseiro furou.

Por sorte ainda não estava longe de casa, voltei e peguei a bicicleta do meu pai. Uma Sundown, linda, mas que é perfeita para retas e não subidas. Ai que falta e que remorso senti de deixar a minha linda bicicleta vermelha (que combina com a cor das minhas unhas...rs sim viajei...rs), em casa.

Cheguei atrasada, apenas alguns minutos, mas cheguei. Sou neurótica quanto ao horário, regras foram feitas para serem cumpridas, pelo menos as no quesito profissional, no pessoal é outra parte.

A manhã de trabalho foi ótima. A volta para casa com a outra bicicleta, a qual não estou acostumada. Consegui até aproveitar o caminho e apreciar as novas músicas que baixei da internet.

Outras peculiaridades ingratas atravessaram a minha tarde, mas a pior foi as 18h e pouquinho.

Meu amor, lindo, maravilhoso e stressado. Em plena terça-feira, veio a minha residência. Fiquei mais do que feliz, mas como alegria de jornalista, recém-formada e pobre dura pouco. Meu amore não me dá um beijo de oi e já chega assim: "vim buscar aquele texto que nunca chega".

Fiquei triste, chateada e puta da vida. Os amores, amantes e maridos podem se intrometer em qualquer tipo de assunto, menos na minha vida profissional.

Minha terça-feira dos horrores foi assim, espero que pelo menos a quarta-feira seja a da alegria, do trabalho e da reconciliação.

Seu eu tiver de bom humor até mando o texto de novo para o meu amor, estou carregando, agora depois da tormenta, o texto comigo. Se o sol e a pedalada espairecerem as minhas idéias e iluminar o meu dia.... vou pensar com carinho.

por hoje é só... vamos dormir!

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