quinta-feira, 20 de maio de 2010

Uma quase orfã de série

Enlatados americanos só tem um problema, não são como novela. Além de não passar todos os dias de tempos em tempos tem um hiatus interminável de deixar série maníacos desesperados por novidades.
É aí que acho que os americanos ganham das novelas brasileiras _apesar de achar a qualidade brasileira um aquém do que ela já foi.
Tempos atrás era completamente contra a globalização desse tipo de coisas. Pensava, temos autores maravilhosos, atores estrutura para fazer qualquer coisa.
O mundo gira todos os dias e como dizia um texto da pós, o tempo não existe, o passado pode não ter passado, o presente é relativo e se você não conhece o futuro ele não existe. Porém enquanto você pensava sobre o futuro ele virou presente que se transformou no passado e por aí vai.
Entendeu? Bom, nem eu! Ainda estou tentando entender.
Mas voltando.
Acabei me apaixonando pelas séries americanas a ponto de procurar spoilers (como se fosse o resumo da novela da globo) na internet. Adoro saber ou tentar imaginar o que poderá acontecer. Remete até um pouco aquela história da pós.
Estou seguindo direitinho, de contar os dias para baixar mais um capítulo da história, Chuck e Ghost Whisperer. Se você nunca viu nenhuma das duas fique tranquilo não está perdendo nada. Mas são 40 minutos de distração cada uma.
São séries que eu assisto e fico imaginando "se fosse de verdade, o que estaria nos jornais dessas cidades no dia seguinte?"
Mal de jornalista, acho, mas não tenho certeza!
Ando brincando o lead de cada peripécia.
O grande problema, (depois de rolar, rolar e rolar... vamos ao lead da coisa) Chuck, que está na terceira temporada foi renovada para uma quarta. Ghost Whisperer não.
O que isso muda na minha vida? Nada!
Mas sabe quando a gente sabe que uma novela vai acabar e que tal personagem vai deixar de existir? Então é isso!
Adoro ver os fantasminhas que aparecem do nada atrás da Melinda Gordon... chega a ser hilário. Já me peguei imaginando se a série se fosse brasileira. Melinda provavelmente seria seguidora do Chico Chavier e chegar a luz teria explicações muito melhores. Esse conceito de vida depois da morte é fascinante. Sem falar que assistir 40 minutos e ter a certeza que o fantasminha sussurante será feliz deixará de existir e deixará espaço para outro fantasminha e outra histórinha (sim é tudo inho mesmo)
Começamos a pensar na nossa vida e nas mortes que passam por ela (no momento na minha algumas poucas mortes por dia) e que tudo tem um fim que pode ser um começo. Aquela coisa ciclica de sempre que nem os desconhecidos Annalys poderiam explicar. Mas isso faz parte.
Sobre Chuck estou mais que feliz pela continuidade da série. É um humor inteligente, com um enredo irreverente e um ator principal (Zacary Levi) que é uma gracinha. Para os homens tem sempre uma mulher gostosona em cena que luta muito bem _com saias curtas e salto alto, uau!
Pra quem nunca assistiu nada dos gringolations é a "merrrrma" coisa que novela, só que inglês e com aqueles probleminhas que já falei.
O bom é que se tiver patrocínio, bom ibope nos EUA, pode durar dez, 20 ou muitas temporadas. Amigos de mentira por muito tempo.
Agora só resta desejar vida longa e criativa para Josh Schwartz e Chris Fedak. O equivalente a Gloria Perez, Silvio de Abreu e Tiago Santiago do Chuck. (Tinha jeito mais simples de escrever isso, mas deixa eu!).

BOM É SÓ ISSO

Bjus

E vamos dormir.

Para quem não postava nada está bom né?

PS: LIVE IS GOOD! AND I LOVE TO DO WHAT I´M DOING! GOD BLESS THE NEWSPAPER!



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