segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Pai

O amor de pai e filha é uma coisa maluca.

Tem dias que o odeio com todas as minhas forças e brigo com a minha mãe por te-lo escolhido. Outros dias eu o amo tanto, mas tanto que não o deixo fazer nada a não ser ficar perto de mim.

Conselhos, os deles são os que eu mais ouço, apesar de sempre fazer aquela cara de quem comeu e não gostou. Mas não sei o que Deus apronta, pois são os únicos que ficam ecoando na minha cabeça como se fosse mantra. Tem alguns que eu sigo, outros que eu não sigo.

E tem os momentos que ele é meu herói e vem me salvar daquilo que me deixa triste. Ele assume os problemas e me faz esquecer por alguns minutos que ele existe.

Outros dias, só de olhar ele sabe que eu preciso mesmo é de carinho. Imagine o melhor cafuné do mundo, não vai chegar aos pés do que ele faz em mim.

Meu pai além de tudo isso é monstro. Ele corre, morde, bate, e como ele mesmo diz... faz o sangue circular.

Eu agradeço todos os dias pelo pai amigo que eu tenho... E por favor, não mexe com ele que eu mato. Além de matar eu já até imagino a manchete no jornal "Repórter maluca mata retardado que ofendeu pai dela"

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