Semeei meu amor eu um pequeno vaso, onde quase que sozinha pude vê-lo crescer e dar alguns poucos frutos.
O vaso, que antes parecia grande e cheio de nutrientes para seu crescimento, foi ao pouco se tornando sufocante. Minhas raízes, antes profunda e bem segura, aos poucos foi diminuindo meio que ressabiado.
Quanto mais o vento soprava, mais minha raiz diminuía. Achei amores plantados em vasos individuais e em vasos de conjunto, vi pessoas que plantava seu amor em muitos vasos e acabavam por não saber onde estavam, parecendo amores sem rumo.
Agora, meu amor não tem vaso, não tem foco, não tem chão. A procura de uma terra fértil que possa trazer seguranças e apagar os rastros das incertezas.
Não, não quero mais um vaso, quero apenas uma mão que segure a semente da minha paixão, um regador de esperança e carinho.
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