quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Me senti viva de novo!


Os sentimentos (raiva, amor, carinho, admiração) nascem e morrem do nada. Eu simplesmente não sei de onde vem e para onde vão.
Tenho amores guardados até hoje na memória que às vezes quando estou olhando para o nada e preciso uma inspiração para continuar vivendo brotam na minha frente me arrancando sorrisos.
Fazemos nascer e morrer tais sentimento? Queria ter mais força, mais vontade e menos expectativas.
Um sábio e jovem amigo me disse nesse final de semana. "A gente começa a amar, pois começamos a vislumbrar as possibilidades de um futuro junto com a pessoa. Mas temos que analisar se devemos levar esse sentimento adiante."
Eu, que me prometi nunca mais amar mesmo sendo uma pessoa cheia de explosão de sentimento (devo dizer que essa promessa nasceu enquanto eu chorava abraçada a um amigo querido por conta de um cara que eu fiz me prometer que nunca se apaixonaria por mim, não queria envolvimento, tinha acabado de sair de um relacionamento de uma década e o mix de sentimentos dentro da minha alma me deixava confusa) consegui manter a promessa por um tempo, mas me vi novamente capaz de amar.
Beijei bocas, mas nunca me deixei envolver. Sobre relacionamentos sérios, acho muito mais práticos do que essa vida desenfreada da solteirice, mas admito que tenho medo de me doar de corpo e alma mais uma vez a um sentimento e ter ferimentos que não são visíveis aos olhos, mas que tiram a alegria do meu olhar.
Me deixei mais uma vez me envolver não sei como, não sei por onde. Não é o cara mais lindo do mundo,  o mais  inteligente ou o mais rico. Em algum momento, assistindo-o no cotidiano de sua rotina achei que poderia encontrar nele algo que perdi no caminho. Eu achei, mas ele não. Sentimento é uma coisa esquisita.
Sei, só de olhar, meio que por instinto, que sou vista apenas com carinho de uma bela e doce amizade e que não passará disso. (O que já é muito bom! Amizades verdadeiras são sempre bem-vindas!)
Um abraço caloroso passa tanto significado pra gente. Sei que se fosse amor correria até mim e não daria um abraço, mas talvez um beijo ou uma palavra que sinalizasse alguma coisa, me lembro dos tempos que amei até doer, das visitas no meio da semana que simplesmente me sufocavam de alegria. Eu sei o que é se sentir amada, mesmo sabendo que esse sentimento virou outro.
A gente aprende até a bloquear o sentimento para então poder voltar a respirar, voltar a viver e voltar a achar o foco. Ainda não sei onde está o foco, não consigo achar em mim a melhor e mais responsável profissional por falta dele.
O sentimento tem dessas coisas, não mexem só com parte da gente, mas mexem com o nosso todo.
O que aprendi com esse sentimento é que mesmo fazendo essa promessa maluca, que eu posso sim voltar a amar e eu sou grata a você por isso!

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