É difícil tentar não se encaixar na descrição que grita aos
quatro ventos do mundo e não querer ser essa pessoa, mesmo sabendo a mim cabe
apenas o papel de alguém que chegou, deixou sua marca ou talvez nem isso e se
foi.
Quisera eu ler nas páginas da vida que um desses momentos fosse
destinados a mim, talvez apenas um e talvez já me fosse suficiente!
A felicidade sempre está mais distante, nem mesmo quando
acreditamos estar mais felizes assim verdadeiramente estamos. Sempre uma
dúvida, sempre um caminho a percorrer. Deixei-me envolver pela felicidade,
conheci do melhor ao pior de ser alguém para alguém. A angústia de tudo poder
fazer e ao mesmo tempo nada.
Por incrível que pareça, as melhores lembranças de
um relacionamento longo eram videogame e livro, revista, jornal ou sono! Mas
agora são só lembranças.
Me joguei numa vida maluca só para esquecer, mas será que
isso vale a pena novamente? Não vale comparar, não dá para comparar, mas será
que é só assim que as coisas funcionam para mim?
Só eu sei das minhas qualidades e dos meus defeitos, talvez
por acreditar que a minha vida pode ser lida pelos demais sem ter nenhuma
atrocidade discrepante da vida quem está sozinho e acompanhado pelos
companheiros de noitada. Me expus, mostrei o meu pior, um erro, assim se
ausentou e sumiu do mapa. Doeu, mas ainda estou aqui, certo?
Como disse a minha irmã, amores e relações sérias posso ter
um monte, mas como voltar aquele ritmo de pego e não apego se estou apegada.
Não volto aquele rumo para não trombar com a sua fala fácil pelo
breu da noite, das festas e da bebida, a última vez foi sacrificante demais
apesar do sorriso ficar mantido na minha face.
Nesse emaranhado de pensamentos que me corroem nesse momento
e me tira a tranqüilidade e me tira da política...rs... o único deles mais
publicável martela no meu discernimento para não meter os pés pelas mãos.
Do mestre e sábio Carlos Drummond Andrade, Quadrilha.
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história
Nenhum comentário:
Postar um comentário