sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

COmo cheguei aqui

Quem não cria histórias para si mesmo? Sonhos, anseios e medos estão todos lá.
Damos continuidade a histórias que realmente existiram na nossa vida apenas para tentar destrinchar o que teria acontecido se tivesse ou não tomado a decisão do momento. Essa elipse maluca da vida pode levar alguns a loucura, mas as variações estão aí, certo?
Como seria a minha vida se não tivesse me decidido trabalhar no CNA aos 16 anos, não teria me vestido de palhaça e feito panfletagem na rua, não teria namorado, não teria conhecido a Thathy, Cris, Renata, Poly, Rick. Provavelmente não teríamos feito cachorros quentes na cozinha da escola.
Mas decidi trilhar esse caminho!
Como seria minha vida senão tivesse ido para Araraquara. Como viver sem a Isabela, Pamela, Alison, Fernando, Hanna, Maria Carolina, Heitor, Mariana abandonadora e tantos outros queridos? As noites no Almanaque Bar, na On Off, as risadas na redação da Tribuna Araraquara, as comilanças, são tantas histórias. Meus ombros para chorar a partida de um amor. Aprender a se virar sem ter papai e mamãe a 20 quilômetros apenas para dar apoio.
Tem outras situações que não podemos controlar, como a minha demissão. Mas se ela não acontecesse voltar realmente para Ribeirão Preto e numa tarde de solidão seguir a postagem da Ester Maria no Foursquare e conhece a Aliny que trouxe para a minha vida pessoas que não sei ficar sem como o Nenelson, Gisele, Leo, Guigui, Carlos, Amanda, Bruna e por aí vai.
Quem seria a Luiza hoje? O que ela estaria fazendo?
Muito difícil ficar pensando nessas variáveis que os filmes de ficção cientifica vivem explorando para aguçar ainda mais a minha curiosidade.
Esses loopings malucos que são dados durante a nossa vida são as melhores coisas, nos dão ferramentas para sonhar, investir e criar!
Obrigada vida

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