Eu ainda me lembro como aquele ser odiava que mexesse em suas coisas e como me irritava imitando a minha voz. Enquanto rezávamos para que a tortura de ficar juntos acabasse, íamos aprendendo a conviver aos poucos.
Água e azeite juntos não renderam muitas coisas. Algumas diversões infantis, poucas lembranças sadias e uma inimizade que crescia a cada dia.
Depois o tempo passou e tudo fez questão de se restabelecer. Cada um foi para seu lado, sem querer saber o que distância felicitou em desfazer.
Às vezes, meio que sem querer o tempo prega peça, faz um reencontro e nos faz lembrar das partes boas e ruins... pelo menos pela minha parte, mas claro que não demonstro nada disse (não sou de dar o braço a torcer)
Hoje pouco sei daquela régua infernal, quero que a distância continue, mas não lhe quero mal. Quero sucesso, sonhos realizados e boas notícias... e por quê não um pouco de distância.
Acredito que já foi o bastante nesta vida!
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