quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O que eu realmente quero?


A resposta dessa pergunta vem martelando na minha cabeça desde que a Carol me perguntou na segunda-feira. O que eu realmente quero?Eu não sei mais responder a essa pergunta, quanto mais penso, mais dúvidas me surgem.Ninguém nunca decidiu por mim, eu sempre fui muito bem resoluta de todas as minhas ações e raramente pedia conselhos sobre qualquer coisa. Desbravava o mar da vida sem fazer questionamentos, me deixava levar pela brisa leve do dia-a-dia ou com o enfurecimento das tempestades das decisões erradas, paguei o preço e talvez ainda pague.Essa pergunta me parece com aquelas das de entrevista de emprego e querem saber como se vê dentro de dez anos. Mas nem mesmo essa pergunta sei responder ao certo.Tenho quase certeza que a época das certezas na minha vida já passou, não sei se era o correto estar solteira agora ou se eu deveria ter sufocado o sentimento de prisão e ter mantido a qualquer custo aquele relacionamento duradouro. Amei tanto e depois vi que amei sozinha, isso que dói de mais até hoje.Quanto aquele outro amor que apareceu pela penumbra das relações cotidianas, a falta de esperanças de qualquer coisa me deixou embarcada em uma dúvida da qual acredito não ser merecedora, não é mais fácil me doar a qualquer sentimento como ocorreu no passado e se o senti vou encubar na alma e quem sabe um dia desencubar (se é que essa palavra existe!).Entre algumas coisas que sei e tenho certeza é de estar cansada das relações vazias que em nada me complementam, do beijo sem gosto, sem paixão. Sei que não mereço estar ao lado de ninguém que não demonstre qualquer tipo de sentimento por mim e que só me faz ignorar mesmo estando ao seu lado clamando por atenção.Não gosto quando estou do lado de alguém que me ignora mesmo sabendo as verdades sobre meu sorriso enganador. Não faço isso com ninguém, qual o motivo de ser merecedora disso.Além do que eu realmente quero, não sei quais planos foram traçados para mim nesta vida, tenho a certeza dentro de mim que parte dele foi concluída quando ajudei quem precisava. Durante o tempo que mais precisou eu estava lá. Já a parte dele, era me ajudar quando estava enfraquecida espiritualmente e precisava apenas de compreensão, mas isso terá que se resolver em outra vida.O que realmente quero, ainda não sei! Estou perdida na encruzilhada dos meus próprios pensamentos cuja estrada não vê o fim nem o começo. A vida começa a me cansar e quanto mais eu penso menos eu tenho certeza de qualquer coisa. Tenho dúvida sobre os amigos de verdade, dos amigos mochila e quem realmente quer me ver longe e não tem coragem de dizer.Não sei de nada, nada saberei ou será que algum dia vou saber? O que realmente quero? Quando vou entender? Essas perguntas martelam no meu inconsciente todos os dias.Peço que rezem por mim, para quem sabe elucidar esses sentimentos confusos que moram dentro dessa cabeça oca. Eu pareço não ligar para nada, mas ligo para muita coisa e sou uma ótima observadora.Melhor parar de pensar, pois o texto já está confuso!

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