skip to main |
skip to sidebar
A resposta dessa pergunta vem martelando na minha cabeça desde que
a Carol me perguntou na segunda-feira. O que eu realmente quero?Eu não sei mais
responder a essa pergunta, quanto mais penso, mais dúvidas me surgem.Ninguém nunca
decidiu por mim, eu sempre fui muito bem resoluta de todas as minhas ações e
raramente pedia conselhos sobre qualquer coisa. Desbravava o mar da vida sem
fazer questionamentos, me deixava levar pela brisa leve do dia-a-dia ou com o
enfurecimento das tempestades das decisões erradas, paguei o preço e talvez
ainda pague.Essa pergunta me parece
com aquelas das de entrevista de emprego e
querem saber como se vê dentro de dez anos. Mas nem mesmo essa pergunta sei
responder ao certo.Tenho quase
certeza que a época das certezas na minha vida já passou, não sei se era o
correto estar solteira agora ou se eu deveria ter sufocado o sentimento de
prisão e ter mantido a qualquer custo aquele relacionamento duradouro. Amei
tanto e depois vi que amei sozinha, isso que dói de mais até hoje.Quanto aquele outro amor que apareceu pela penumbra das relações
cotidianas, a falta de esperanças de qualquer coisa me deixou embarcada em uma
dúvida da qual acredito não ser merecedora, não é mais fácil me doar a qualquer
sentimento como ocorreu no passado e se o senti vou encubar na alma e quem sabe
um dia desencubar (se é que essa palavra existe!).Entre algumas
coisas que sei e tenho certeza é de estar cansada das relações vazias que em
nada me complementam, do beijo sem gosto, sem paixão. Sei que não mereço estar
ao lado de ninguém que não demonstre qualquer tipo de sentimento por mim e que
só me faz ignorar mesmo estando ao seu lado clamando por atenção.Não gosto quando
estou do lado de alguém que me ignora mesmo sabendo as verdades sobre meu
sorriso enganador. Não faço isso com ninguém, qual o motivo de ser merecedora
disso.Além do que eu
realmente quero, não sei quais planos foram traçados para mim nesta vida, tenho
a certeza dentro de mim que parte dele foi concluída quando ajudei quem
precisava. Durante o tempo que mais precisou eu estava lá. Já a parte dele, era
me ajudar quando estava enfraquecida espiritualmente e precisava apenas de
compreensão, mas isso terá que se resolver em outra vida.O que realmente
quero, ainda não sei! Estou perdida na encruzilhada dos meus próprios
pensamentos cuja estrada não vê o fim nem o começo. A vida começa a me cansar e
quanto mais eu penso menos eu tenho certeza de qualquer coisa. Tenho dúvida
sobre os amigos de verdade, dos amigos mochila e quem realmente quer me ver
longe e não tem coragem de dizer.Não sei de nada,
nada saberei ou será que algum dia vou saber? O que realmente quero? Quando vou
entender? Essas perguntas martelam no meu inconsciente todos os dias.Peço que rezem por mim, para quem sabe elucidar esses sentimentos
confusos que moram dentro dessa cabeça oca. Eu pareço não ligar para nada, mas ligo
para muita coisa e sou uma ótima observadora.Melhor parar de
pensar, pois o texto já está confuso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário