As palavras quando jogadas ao vento tem força!
Desde que fiquei
solteira tenho aprendido cada vez mais a força da palavra falada. Eu tenho o
costume de falar demais, escrever demais, sem importar com o que os outros pensam, afinal,
ninguém paga minhas contas. Sentada na Pão da Terra (padaria que amo em
Araraquara) um amigo me instruiu, depois de dizer várias coisas que deveria ter guardado, a refletir antes de falar.
(Esses homens, sempre com a sabedoria em mãos).
Outro defeito
grave, que a Isabela vive falando, é que eu conheço as pessoas e já as
transformo em amigos de infância, abro a minha vida, minhas fraquezas e essas
pessoas aproveitam para sambar, literalmente, na minha cara.
Numa dessas me
senti como um ventríloquo. Ainda não sei em quem acreditar, se toda a
história que me foi contada foi verdadeira ou não. São muitas partes
envolvidas! Não tenho opinião definida, mas o lado onde às peças teimam em não
se encaixar é sempre o mais prejudicado.
Sempre desconfio
de pessoas que tem histórias maldosas de outras mesmo sentido alguma afinidade,
se falou mal de um pode muito bem falar de mim, por conta disso, a partir do
momento que falou da pessoa que gosto e que não reconheci nas histórias a
pessoa que julgo conhecer, a minha confiança inocente de pouco tempo de
convivência foi quebrada.
Não importa qual é
a verdade, se apronta ou não apronta, se flerta com Deus, mundo e me ignora. O
que importa é a forma como as histórias são contadas. Eu pelo menos não consigo
transmitir essas fofocas maldosas, é sempre muito delicado e fica aquela
dúvida... Em quem acreditar?
Eu tenho um nome e
um sobrenome a cuidar, não que isso ainda seja coisa importante para outras
pessoas, mas para mim representa o que eu sou e o que venho construindo durante
essa breve passagem. Eu espero que quando eu falar, as pessoas confiem em mim e
não o contrário.
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