Hoje em um dos meus momentos de loucura, dei um google no meu nome. Não sei os motivos que me levam à isso, mas o fato é que eu sempre faço isso e achei uma comentário a citada matéria que mais uma vez me levou aos risos sem fim que colocam a minha personalidade maluca em primeiro plano.
A mesma foi publicada no site: http://oesquema.com.br/ e escrito pela também jornalista Ana Freitas
8 de fevereiro de 2011 às 18h12
Sequestro
em Ribeirão Preto
Tem
várias possibilidades. A primeira é o ladrão ter tomado um ácido ou comido uns
cogumelos – isso explicaria a necessidade dele de resgatar o gnomo e seus
companheiros de jardim, que há anos estão oprimidos pela grade (do jardim). A
segunda é alguém ter assistido Amelie Poulain demais, e ai já viu, tem esse
negócio de viajar com o gnomo de jardim, tirar foto com o gnomo de jardim…
Pode
rolar do cara ser um louco que está lutando pela libertação de todos os gnomos
de jardim. Nesse caso, nos resta aguardar e observar o noticiário
ribeiro-pretano, em busca das próximas estátuas de cerâmica sortudas a ganharem
o mundo. A propósito, eu mesma sou totalmente a favor da libertação dos gnomos
de jardim, bem como dos cones de estacionamento. Acho inclusive absurdo chamar
o responsável de ‘ladrão’; ele é um revolucionário, um libertário. Mas isso não
vem ao caso.
Outra
possibilidade é o cara querer sacanear alguém que claramente se importa muito
com seus enfeites de jardim, porque só isso explica alguém ir até a delegacia
para dar queixa de uma centopéia, um sapo e um gnomo de cerâmica. Não sou
insensível, só realista.
Qualquer que sejam as motivações, fica
claro que ele não é tão experiente quanto um profissional, e provavelmente não
faz parte da Frente de Libertação dos Gnomos
de Jardim, entidade francesa responsável pela libertação de muitos
gnomos encarcerados. Nem tampouco é um justiceiro independente, como esse, que conseguiu dar
liberdade a 170 gnomos na França.
Eu ia dizer que também é possível que
os bonecos tenham criado vida e fugido por conta própria, mas isso claramente
não aconteceu, e a própria polícia, pra não dar margem pra essa interpretação,
deixa claro à reportagem que há marcas de pés sujos nas paredes. Agora, faro
mesmo tem essa repórter aí, a Luiza Pellicani. Ter a presença de espírito de
sacar que uma matéria de três parágrafos sobre um roubo de gnomos de jardim em Ribeirão Preto
poderia ser comprada
pela Folha de São Paulo (eu
sei que ela foi comprada porque não é matéria da sucursal, é
colaboração) exige muita perspicácia (e eu não tô zuando). Fosse eu a
Luiza, no máximo riria da história e publicaria ela aqui. Por isso que eu tô
pobre :/
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