2012 foi um ano conturbado... me perdi completamente!
Esqueci quem eu era desde a essência até a outra extremidade da minha alma.
Definitivamente coloquei a louca na rua, matei as minhas vontade e curiosidades
para talvez uma metade da minha vida, outras coisas, simplesmente não tive
coragem de executar, apesar de planejar.
2013 foi quase semelhante, continuei morrendo de raiva,
tendo pena de mim, me colocando de castigo, odiando as escolhas de 2012, amando
as escolhas de 2012, adquirindo vícios terríveis e outros nem tanto.
2012 foi o ano que pedalei e deixei de pedalar... 2013
foi o ano que ensaiei a volta de pedalar, quem sabe 2014, apesar de atualmente as
manhãs estarem mais convidativas às pedaladas.
Criei uma nova família de amigos em Ribeirão Preto, esqueci
a antiga, me afastei. Sofri por isso, mas depois percebi que não dependia
apenas de mim, se houve a separação foi por mudar de cidade e por apenas alguns
terem vindo me visitar. E definitivamente nessa formatação me cansei da via de mão
única.
Esse ano eu tive três amores, o que é uma vitória, já que em
2012 não tive nenhum. Um cafajeste, um maluquinho e um perdidaço que me deu de
presente a outro por conta de dúvidas.
Paixões foram tantas que nem sei como contar. Apaixono-me em
um segundo e me desapaixono em meio. Mas como definir, como explicar... teve
ilusões, platonismo, aquela torcida pro amor do passado largar da namorada (não
é quem vocês estão pensando) , aquele da noite inesquecível, aquele do papo
incrível e o que paguei o cachorro quente e nem lembra mais que existo de tão
bêbados que a gente estava (será que ele lembra? Dúvida da vida...rs)
Tive festas intermináveis, beijos infundados, fundados e
aqueles outros do tipo “Não acredito que fiz isso”, “Cagada”, “Foi bom, mas
vamos fazer de conta que nada aconteceu” e claro bebidas de todos os tipos.
Nas amizades encontrei conforto e decepção e também fui
motivo de decepção. No carnaval tive uma briga digna de irmã com a Aliny do Leo
(que não é a Aline minha sister casada com outro Leo... RS). Ficamos quase uns
três meses sem conversar, sofri que nem uma camela, fiquei triste, chorei,
refleti, profanei o álcool, mas no final, amizades verdadeiras vencem! O que tem que ser... graças aos
deuses... é, nossa amizade está cada dia mais forte e mais maluca.
Decepcionei, pois fiquei com o amorzinho de uma amiga de
Araraquara. Cagada eu sei, nem valeu a pena, mas fazer o que! Perdi a amiga,
mas ganhei o aprendizado! Quem sabe o tempo resolve tudo.
A Fernanda Testa entrou definitivamente na minha vida, perdi
meu canto no Rio de Janeiro com a chegada do Venceslau Borlina em Ribeirão
Preto, mas ganhei em ter ele mais presente todos os dias na querida e quente
Ribeirão Preto (SEM PRAIA L).
Vi a Juliana CC’s indo para São Paulo, chorei, chorei e chorei, mas amei ir
visita-lá esse mês. SENSACIONAL rever quem a gente ama.
Ri horrores com a Vanessa Oishi, a minha japa doida!
Conseguimos histórias hilárias e finais de semana incríveis de muitas risadas.
E tantos outros amigos que marcaram 2013 como a Bru, Amanda, Carlos, Adriano e gente querida que nunca vai sair da minha vida como o Alison, Fer, Pamela, Isabela, Esportinho, Hanna, Maria Carolina, Jac, Gab, e tantos outros amigos queridos.
A parte profissional, entretanto, foi a maissssssssss
divertida da vida. Não sabia que poderia me divertir tanto em política, além de
gostar estou aprendendo pacas e todos os dias é um desafio.
Aprendi o que é CPI, CEE, inversão de pauta, o nome de todos
os vereadores, pra que serve base e oposição. Dei reportagens em primeira mão,
recuperei intermináveis furos, reaprendi como é bom ser jornalista de uma
cidade do porte de Ribeirão e tive certeza de que se for para sair tem que ser
para uma cidade maior.
Ainda não me tornei uma Monize, Juliana, um Wesley ou um
Guto, mas quem sabe no próximo ano.
Dezembro ainda não terminou, haverá ainda mais lembranças deste ano, mas quem sabe outro texto dia 31.
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