quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sem amarras, sem pudor

Meu nome você sabe, meu estilo de vida também não é novidade, assim como as máscaras que uso e as que deixei de usar. Falo tudo o que passa pela mente sem amarras, sem pudor... pudor eu tenho, afinal sabemos que mesmo no século 21, mulheres ainda são recriminadas pelo pensamento independente.
Qual o problema em falar um palavrão, escrever um se naquele momento você quis fazê-lo? Já ouvi tanta coisa em casa, na rua, na roda de amigos! Onde está a originalidade da coisa meu povo? Dercy Gonçalves não rompeu barreiras com seu jeito porra louca em uma época onde tudo era proibido?
A gente ainda sente as amarras do nosso tempo a ferro e fogo. Duvida? Homens e mulheres, tentem realmente fazer tudo o que querem e o que der na telha.
Já posso ir adiantando...
Mulheres, se beijarem ou saírem com todos os caras serão rotuladas de vagabunda, homens cafajestes ou no melhor dos casos os galinhas. De qualquer forma... quem vai ser a pessoa direita, de família, que vai querer essas espécies. Hipocrisia.
Se sair todos os dias, será o pobre coitado baladeiro que sonha em ser o rei do camarote e está com o cartão de crédito cancelado, conta corrente no vermelho e o cheque especial gritando. Ou o bon vivant que não tem nada para fazer e torra a grana do papai.
Se quiser ser o contrário de tudo isso, será o encalhado que não pega ninguém e provavelmente ouvirá: "coitado, tá com teia de aranha!". Caso o fator grana for o impedidor, será o insucedido que ganha uma miséria ou aquele do escorpião do bolso.
Ainda tem os trouxas que namoram e não aproveitam nada disso. Ou pior, os Game Over que casaram e agora estão gastando grana com fralda ou com a conta do mês da casa e deixaram os amigos de lado.
Não existe dessa sem amarras, sem pudor, sem paradigmas. Estaremos sempre fadados as críticas alheias.
Viver é fechar os olhos para as críticas e tentar ouvir o seu "grilho falante interior", apesar do próprio também estar contagiado com esses conceitos de vida enraizados em uma sociedade que ainda não consegue quebrar paradigmas. Decidir por você e não por outros o certo e errado.
Mas uma coisa é fato, quanto mais tentamos ter opiniões próprias e buscar independência no nosso raciocínio e modo de ser, mais estaremos fadados às críticas. Nos resta tentar viver e não cometer loucuras como suicídio (já li muita coisa sobre isso) para tentar passar por essa vida com o que pensamos que somos.


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