quarta-feira, 23 de abril de 2014

maluquinha

Acordar e ver cachinhos amontoados do seu lado. Ouvir aquela respiração do sono sem fim. Ter vontade de tirar-lhe o sono só para envolver no meu abraço e sentir o sono saindo do corpo aos poucos e sem pressa.
Cutucar quando desejava o sono e eu o despertar. Sorrindo e sem a grosseria que podia acompanhar.
Futuro não sei, não quero saber.
Sabe quando passamos por dias tão gostosos e aconchegantes perto de uma pessoa que quando nos separamos a alegria teima em não sair da alma, parece estar costurado na alma como a sombra de Peter Pan foi costurado na sua sola pela meiga Wendy.
Tudo anda parecendo tão mágico, problemas antigos, novos parecem ter nenhuma importância assim que recebo a primeira mensagem do dia, a resposta dos emails inconsequentes.
Esse tipo de relacionamento que é o bom de ser ter na vida, aquele que te traz sorrisos, vontade de estar junto e pouca cobrança. Tá a incerteza incomoda, afinal o hoje pode estar gostoso, já que mesmo com a distância o intervalo do primeiro e segundo encontro foram de pouco mais de duas semanas.
Mas quem se importa com incertezas quando o que sente é uma alma levinha levinha?
Vim de uma fase difícil, de poucos sonhos, zero de mistérios, zero de perturbações de como seria o futuro se ficasse assim ou assado. Agora, está bem mais gostoso.
Graças aos cachinhos amontoados e os beijos silenciosos pela manhã ^^

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