segunda-feira, 3 de junho de 2013

Medo


Ando com uns medos bobos, estou com medo de sofrer de amor de novo, como se fosse possível determinar essas coisas na vida. Vou andando pelo lamaçal da vida tentando não me afundar, não me machucar mais.
Eu sei que isso é quase impossível, mas quando me lembro do meu sofrimento do passado e a dor que é perder um grande amor, sinto vontade de continuar nesse mundo furtivo da falta de compromisso.
Mas tenho um defeito muito grande, amo amar. Ainda não estou conseguindo me jogar de cabeça por esse desfiladeiro, mas depois que deixei a porta se abrir no começo do ano tudo até que me pareceu mais leve.
Esse medo vem acompanhado de uma alegria boa. Tem coisa melhor do que receber uma ligação ou mensagem de uma pessoa que estamos aprendendo a conhecer. Esperar para saber o seu dia ou o que está programando para os próximos minutos.
Rezar para te convidar para ir junto ou para pelo menos te contar sobre frações de momentos. Essas sensações são todas boas.
Mas dá um tempo o medo volta, assim como os questionamentos de se dará certo, se dará errado, se é uma paixão passageira, se é um relacionamento de meses, anos ou qualquer centelha de tempo.
Eu tenho medo do medo que tenho, mas vou lutando contra esse sentimento. Uma hora ou outra vou ter que começar a lidar comigo mesma, lidar com esses sentimentos. Talvez essa seja a hora de esquecer a parte ruim que passou.
O engraçado é que cada pessoa que passa pela minha vida me ensina a lidar com um sentimento. Já teve aquele que veio para me libertar da tristeza, mas me fez sentir o que uma pessoa sem iniciativa pode fazer na minha vida, aquele que veio abrir a porta de que eu poderia sim amar de novo e agora estou aprendendo que posso ter medo e me entregar. A melhor parte é que ainda estou aprendendo, me deixando envolver, meus Deuses quanto tempo que isso não acontecia? Quanto tempo eu não me permitia isso? Aprender com alguém!
Não sei o que esse novo momento trará para mim, só sei que estou gostando, apesar do medo latente de um novo sofrimento. Tenho aquela máxima, se me dá frio na barriga, se me dá medo é porque talvez valha a pena.

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