quarta-feira, 17 de julho de 2013

turbilhão

Tanta coisa passando pela cabeça, tantos dados a serem reportados, tanta coisa a analisar. Se eu fosse fazer uma manchete da minha vida seria "Luiza Pellicani está em busca de alguma coisa que não sabe". Não seria o melhor dos títulos, mas é a real verdade verdadeira do momento.
Nostalgia é uma coisa que eu sei que sentir muito bem. Tenho saudades da infância, do SESI, do Tomás Alberto, do Barão de Mauá, dos amores. As coisas mudam, as pessoas mudam (não na essência) e as afinidades mudam.
É como sentar na mesa de um bar com alguém que admira a muito tempo e se afligir por conta da falta de assunto. Passa pela cabeça: "Como poderíamos ter passado tanto tempo juntos se não temos assuntos."
Me vi nessa situação várias vezes na vida. Lembro de sentar em um bar durante 2 horas e a gente ficar se fitando sem ter nada o que dizer e nem ao menos vontade de conversar. Apenas a urgência de comer e ir embora.
Ou com um amigo de muito de tempo em que não faço a mínima ideia do que a pessoa está falando e fico naquela cara jornalisticamente programada de quem está dando atenção e entendendo palavra por palavra do que a pessoa está dizendo.
Em outras vezes, eu entro no meu infinito universo particular. Meu cérebro é demais, presto atenção mais não presto, sabe. Sei de cada linha que o outro ser está falando, mas estou em outro canto outro universo.
Nesse turbilhão que passa a minha vida, além de sentir falta de alguma pessoas, sinto dúvida. Será que vou conseguir voltar a amar algum dia da mesma forma desprendida que eu achava que eu amava no passado.
Parei para pensar, analisar o relacionamento e me vi presa num looping da mesmice. Será que isso vai acontecer sempre.
Outra coisa que não sai dessa cachola maluca que é a minha cabeça. Se eu me abrir para outro relacionamento será igual? Vou mais uma vez me emoldurar na tela da pessoa e me minguar minguar minguar até perder mais uma vez a afinidade com os amigos e me encontra sozinha no vale da solidão? #MEDO
É tô precisando de terapia.

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