quinta-feira, 10 de abril de 2014

Off-line por escolha

Não, não desejo fica off-line, sou a pessoa mais online que possa existir. Se meu whats app ficar fora do ar entro em desespero e não consigo funcionar se a aba do meu facebook e twitter não estiverem abertas e na minha vista.
Quando o contrário tromba na minha frente, é quase um mundo de fascínio, meio que chamada do Globo Repórter ou aquelas matérias especiais do Profissão Repórter! "Pessoas off-line, quem são, como são e aonde vivem?" Essa frase meio que vem imediatamente na minha cabeça.
Essa vida conectada, nos roubam sensações. Esperar um sms, um email, que vem junto naquela aflição gostosa dos questionamentos do será que vai responder e vai demorar quanto tempo.
Nesse pensamento maluco me peguei pensando em Donwton Abbey, aquela série britânica dos anos 20 ou se lá o que (eu assisti a série inteira e não sei, vergonha). Imagina como devia ser angustiante trocar cartas com uma pessoa e demorar dias para obter alguma resposta ou sinal de vida, ou pior, a dita cuja se perder pelo caminho.
Mas ando dando valor a essa espera, que anda aquecendo o coração. Saber quanto tempo mais vai me dar essa sensação, não sei. Mas sempre será muito interessante e vai tirando aquela coisa podre envolta do meu coração. Trazendo a esperança perdida de um pouco do romantismo de volta.
Sei lá, mulher devaneia nas coisas! Eu sou muito moleca, mas todas nós temos o pensamento lúdico quando alguma coisa mostra que talvez de certo.
A realidade vem chegando aos poucos, levantando os problemas, trazendo as frustrações e o sofrimento do que pode ou não ter sido!
Mas o simples fato de poder fechar os olhos, nesse mundo off-line, esquecer que as probabilidades são mais não do que sim, e sorrir. Isso nada mais paga!
Vou esperando as sms´s, quem sabe uma ligação, quem sabe um email, uma flor, um benção, uma visita e até mesmo uma lágrima quando o então sonho for apenas um sonho e só isso.

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